segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SETEMBRO - POSTAGEM 1

Quem vê nas pedras apenas as dificuldades do caminho, se esquece que, sem elas, poderia não existir o próprio caminho. Se por um lado elas atrapalham e machucam, por outro dão solidez e consistência à trilha.
OLÁ! MEU NOME É FERNANDA BEATRIZ SILVA DOS SANTOS, SOU DO PÓLO DE SÃO LEOPOLDO. Trabalho na escola Municipal Dr. Paulo da Silva Couto. Neste ano tive uma turma de 3ª série e uma de Educação Infantil. Sou professora há 20 anos e amo o que faço, pois posso a cada ano que passa reinventar minhas práticas pedagógicas. Sou casada há 16 anos e tenho uma linda filha de12 anos. Através desse curso, estou percebendo o quanto já sabia, mas não imaginava, e o quanto estou aprendendo. VAMOS NESSA QUE ESTÁ BOM À BEÇA!
É, e foi assim que comecei a minha caminhada acadêmica... Hoje, muitas coisas já mudaram, e para melhor! Mudanças pessoais, profissionais e acadêmicas. Minha filha já está com 16 anos e continua linda!
Quando iniciei o curso, várias vezes pensei e comentei com colegas e amigos, que quatro anos e meio demorariam muito a passar, mas mesmo assim estaria sendo válido, pois estava tendo a chance de fazer Pedagogia gratuitamente, em uma conceituada universidade: a UFRGS!
Depois da aprovação no vestibular, minha vida tomou um rumo cheio de surpresas, de desafios, de angústias, de conquistas, de superação, de VITÓRIAS!
Já no primeiro semestre, tive que enfrentar e aprender a lidar com a tecnologia, pois afinal, estava me aventurando numa modalidade não imaginada por mim, até então: a EAD (Educação à Distância). Estava diante de duas novidades: a universidade e os espaços virtuais. Inicialmente, para controlar o turbilhão de emoções, contei com valiosas ajudas: das colegas Daiany e Maria Luiza, que trabalham comigo na mesma escola e que também estão fazendo este curso, das tutoras do Pólo de São Leopoldo e dos meus familiares, principalmente do marido. O jeito foi arregaçar as mangas! No 1º semestre de 2006/2, realizamos atividades referentes a quatro Interdisciplinas: Seminário Integrador I, Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s), Escola, Cultura e Sociedade, e, Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.
O primeiro semestre foi intenso no que diz respeito à proposta inovadora do curso que envolveu conteúdos específicos, apropriação tecnológica e interação com diferentes professores, tutores e colegas, com a intenção de formar uma comunidade que aprende junto. No S.I., ao final do semestre, destaco a atividade que tínhamos que selecionar uma produção já feita, que demonstrasse melhor uma aprendizagem relevante desenvolvida, em qualquer uma das quatro Interdisciplinas. A produção escolhida por mim e que se intitulou “documento testemunho”, foi a construção de um jornal a partir de um editor de texto, que no meu caso foi o Word. O jornal foi apresentado no workshop, ao final do trimestre.
Ideias em destaque:
Ao ler Max Weber, posso declarar que o poder sempre esteve e estará nas mãos de poucos, que dominam os ditos \"mais fracos\". E com certeza essa situação de dominação fará parte de todos os tempos. Porém, acho que o ideal seria que todo indivíduo pudesse estar ora como dominador, ora como dominado, para poder perceber na pele como se apresenta cada papel, pois falar sobre algo que não se tem conhecimento de causa é complicado. (Escola, Cultura e Sociedade)
Entrei em alguns blogs educacionais e achei muito interessante a infinidade de coisas que podemos fazer através desse meio. Estar em contato com outras pessoas sem mesmo vê-las ao vivo e a cores, acaba atiçando mais ainda a nossa curiosidade. Como o nosso trabalho pode ser enriquecido! Basta abrir mão de nossas aparentes certezas e encarar o NOVO! A utilização desta tecnologia de comunicação com os alunos seria maravilhosa, pois teríamos mais um recurso de interação aluno/professor. (TIC’s)
Vivenciando a experiência “do despertar do Servo”
Hoje em dia, vejo que tenho vivenciado a experiência “do despertar do servo” com uma certa freqüência. É muito mais fácil e cômodo agirmos de acordo com propostas já “conhecidas” por nós educadores, e quando nos deparamos com o “NOVO”, quando temos que repensar nossa prática, acabamos percebendo que não existe só o mundo das verdades científicas, mas um outro também: o da realidade exterior. (Escola, Projeto Pedagógico e Currículo – leitura do texto: “O despertar” de Lucia Carrasco)
Para quem conseguiu cruzar o caminho das pedras, um banco à sombra das cerejeiras é um prêmio incrível. Sente-se no banco, não apenas para descansar, mas também para poder olhar com tranqüilidade o caminho que ficou para trás e refletir.

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