sábado, 25 de dezembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
NOVEMBRO - POSTAGEM ÚNICA
Na EJA, produzimos em grupo um Pôster sobre esta modalidade de ensino, buscando dentro de nossa própria escola, informações riquíssimas e que retrataram uma realidade muito próxima de mim, mas pouco conhecida. Este tema foi debatido em fóruns muito esclarecedores e confortantes, já que o "novo", não tão novo assim, se desenhava à nossa frente e se lançava como, quem sabe, mais um desafio para o futuro. Os materiais disponíveis para leitura foram muitos: Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury; GIROUX, Henry. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, Paulo e MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura da palavra, leitura do mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. p. 1-27; OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Set./Out./Nove./Dez. 1999, n. 12, p. 59-73; Educação de Adultos no Brasil: educação de adultos, educação popular e tema gerador (PowerPoint organizado pela Profa. Dóris Maria Luzzardi Fiss); HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992. E muitos outros...
terça-feira, 12 de outubro de 2010
OUTUBRO - POSTAGENS 3 E 2
No 6º semestre do curso de Pedagogia as Interdisciplinas com as quais trabalhamos foram: Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Filosofia da Educação, Questões Étnico - Raciais na Educação: Sociologia e História e Seminário Integrador VI.
Em Psicologia estudamos os períodos do desenvolvimento cognitivo.
Para Becker (2001, p.187), o desenvolvimento dá-se na relação com o meio, porém ele é individual. O estádio em que um indivíduo se encontra “é radicalmente individual, não pode, pois, ser confundido com o de nenhum outro indivíduo”.
O professor deve oportunizar ao aluno momentos de reflexão, através de atividades desafiadoras, pois assimilar, ou ainda, aprender, implica em desacomodação/acomodação. E para que esta ação leve a novas aprendizagens, é decisiva a intervenção do educador.
O aluno constrói um conhecimento novo, se ele puder agir e problematizar a sua ação, se houver a possibilidade do sujeito interagir com o objeto do conhecimento.
É fundamental recriarmos cada conhecimento já criado pela humanidade.
A reflexão e a experimentação são ações poderosas e permanentes em qualquer construção de aprendizagem.
A construção das noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade, incidem no comportamento das crianças de forma peculiar e individual.
Na última aula presencial de Psicologia II, trabalhamos em conjunto com a Interdisciplina Seminário Integrador, no estudo e elaboração de mapas conceituais.
“A principal meta da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” Jean Piaget
A Educação Especial foi debatida, refletida, estudada, aprendida, assimilada e mais entendida, pois trabalhamos com o Dossiê de Inclusão. Através dele fizemos uma pesquisa toda voltada a um estudo de caso, ou seja, apresentamos um aluno com NEEs e postamos todas informações possíveis.
Falar sobre pessoas com necessidades especiais, não só as educacionais, é algo que não pode mais ficar de fora das discussões entre todas as pessoas preocupadas com o tema inclusão.
Falar sobre pessoas com necessidades especiais, não só as educacionais, é algo que não pode mais ficar de fora das discussões entre todas as pessoas preocupadas com o tema inclusão.
Assisti ao interessante documentário “A História de Peter” que aborda a inclusão de alunos com deficiência mental em uma sala de aula do ensino comum.
Refletimos e debatemos a respeito de vários aspectos relacionados aos serviços de apoio à inclusão escolar.
Esta Interdisciplina nos ofereceu uma vasta e rica bibliografia.
Em Filosofia, trabalhamos com o texto "O Dilema do Antropólogo Francês"; com o filme "O Clube do Imperador"; interpretamos o ensaio do filósofo alemão Theodor Adorno, intitulado "Educação após Auschwitz", texto que alinha moralidade, política e educação a partir do terrível evento do século XX: o Holocausto. Também comparamos o texto de Adorno com o 1º capítulo do livro de Kant, "Sobre a Pedagogia".
es interpessoais favoreçam a valorizaçgens msos alunos um ambiente onde a sensibilidade, a criatividade, a cooperaçNa escola podemos e devemos propiciar aos nossos alunos um ambiente onde a sensibilidade, a criatividade, a cooperação, o diálogo, sejam facilitadores de aprendizagens múltiplas, e onde as relações interpessoais favoreçam a valorização das diferenças e o resgate das identidades perdidas.
Lutar contra a selvageria é, portanto: tornar-se culto, adquirir vários conhecimentos, adquirir habilidades condizentes com todos os fins que almejamos, isto é, os bons fins escolhidos e aprovados necessariamente por todos e que podem ser, ao mesmo tempo, os fins de cada um.
Carentes de reflexão sobre si mesmos, os homens atacam os outros, inconscientemente.
A humanidade tem que acordar hoje para a vida, antes que a vida adormeça logo ali em frente!
No 5º semestre do curso de Pedagogia, trabalhamos com as seguintes Interdisciplinas: Projeto Pedagógico em Ação, Organização do Ensino Fundamental, Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta e Seminário Integrador V.
sábado, 9 de outubro de 2010
OUTUBRO - POSTAGEM 1
Os principais conteúdos trabalhados na Matemática foram: classificação e seriação, números e operações e espaço e forma. Em meu wiki individual foram postadas as respostas de cerca de vinte questões de Matemática. Além do wiki individual, também tivemos um wiki coletivo, onde fizemos trocas muito enriquecedoras: Quanto às operações, é importante o uso de material concreto, pois auxilia na construção e formulação de hipóteses. Também se deve dar oportunidade para que a criança crie seu próprio caminho para chegar a uma conclusão, sendo fundamental criar um espaço para que os diferentes resultados e os caminhos sejam discutidos. Trabalhamos com geometria, campo multiplicativo, gráficos, malha quadriculada, sequência, frações, estimativas, enfim, uma série de conteúdos que foram contemplados nas criativas atividades postadas por todos os alunos.
Em Ciências, a atividade sobre SOMBRAS, foi muito interessante, principalmente porque teve a participação direta dos meus alunos da 2ª série, que neste dia estiveram bem receptivos. Estudamos sobre as Representações da Natureza e seus Ciclos. Falando em ciclos, foi proposta a seguinte atividade: elaboração de um planejamento para desenvolver estudo sobre os ciclos da natureza. Escolhi planejar sobre a cadeia alimentar, visto que é um tema profundamente vital. O comentário da tutora Denise, só confirmou minha escolha: Gostaria de lhe parabenizar por planejar uma atividade onde as crianças possam ouvir os outros e assim refletir a partir de diferentes olhares, não só o que está dito nos livros ou o que a professora diz.
No Seminário Integrador IV debatemos sobre a importância de se trabalhar com as perguntas dos alunos e a forma de conduzir este trabalho. Também refletimos sobre as habilidades envolvidas no tema reflexão. Á partir da leitura do texto “Perguntas Metafísicas”, ficou claro que temos que oportunizar aos nossos alunos momentos onde eles possam desempenhar um papel mais ativo no processo de investigação, passando de espectador para participante, compreendendo de forma mais consistente e bem pessoal, como certos fatos, ou termos, ou outra situação podem ser explicadas. Não existe pergunta que não seja inteligente, mas sim perguntas "vazias" se não soubermos explorá-las a fundo com os nossos alunos.
domingo, 26 de setembro de 2010
SETEMBRO - POSTAGEM 3
Em Artes construímos em grupo um projeto de aprendizagem com o tema: “A arte e sua relação com o meio ambiente”, após nos aventurarmos na 6ª Bienal do MERCOSUL.
Para refletir... “É verdade que falar de arte é falar de sentimentos. Mas já faz algum tempo que as coisas não são só assim. Com o surgimento da arte abstrata, industrializada, irônica e destruidora de modelos anteriores, passou-se também a exigir do leitor e do espectador a utilização da razão, pois é preciso conhecimento e reflexão para se apreciar algo que não é imediato e que não corresponde aos padrões estabelecidos.
Com isso, os critérios definitivos para a apreciação da obra de arte deixaram de existir. Passou a haver maior diversidade de objetos artísticos e de modos de expressar a arte, deixando muita gente espantada. A partir do início do século XX, a arte não é mais julgada por sua beleza ou pela dificuldade que o artista demonstra ao produzi-la. A própria idéia de beleza se transformou. Por que a arte precisa ser necessariamente bela? E o que é beleza? São paisagens de primavera com pássaros cantando? São mulheres lindas e adornadas? Por que não trabalhar o conteúdo feio do mundo, da vida? Por que esconder o que a arte pode mostrar tão bem?”
Denise Grinspum e Noemi Jaffe.Ver Palavras, Ler Imagens
Em Literatura, sobre os contos de fadas, afirmei:
Eu gosto de trabalhar com contos de fadas em sala de aula. Acredito que é importante a criança “entrar no mundo da imaginação”, sonhar, sair da realidade. Penso que a realidade já é tão dura, são tantos os problemas sociais e econômicos, que nossas crianças merecem mergulhar na fantasia e tornarem-se príncipes e princesas, nem que por minutos. Os contos de fadas também podem ser usados como ponto de partida para releitura e paródias. Acredito que não só os contos de fadas, como toda literatura devam ser trabalhados, não como suporte para a construção de outros conhecimentos, mas como um conteúdo por si só. Para que não percamos seu objetivo central que é bárbaro: dar asas à imaginação.
Em Ludicidade, após a leitura do texto “O Papel do Jogo na Educação das Crianças”, da professora Gisela Wajskop França, destaquei ideias que estão diretamente ligadas à minha prática pedagógica: o jogo de faz-de-conta infantil constitui-se uma atividade infantil na qual as crianças, sozinhas ou em grupo, procuram compreender o mundo e as ações humanas nas quais se inserem cotidianamente; a criança toma posse do mundo concreto enquanto mundo de objetos humanos com o qual reproduz as relações humanas; nem sempre as brincadeiras das crianças são levadas em conta pelo currículo pré-escolar e quando o são aparecem apenas como recreação ou possibilidade de desgaste de energia.
Percebo que muitas vezes, durante as brincadeiras livres, as crianças “incorporam” certas identidades com a intenção de realmente compreender o CONCEITO do papel que assumiu.
Já tive em sala de aula: manobristas, professoras, mães, animais, pilotos de avião, princesas e fadas, explicitando de forma bem clara, características referentes à cada função.
A Música tem o poder de nos levar para lugares infinitamente desconhecidos, tanto no aspecto físico como no aspecto mais fantasioso e imaginável. Se os nossos alunos assimilassem todos os outros conteúdos, como assimilam as letras e melodias das músicas, teríamos excelentes aprendizes em todas as dimensões...
No Seminário Integrador, a partir do filme “Doze homens e uma sentença”, consegui elaborar dois conceitos: ARGUMENTO - é um sinal, um indício, uma indicação, que pode modificar uma evidência até então dita como incontestável. EVIDÊNCIA - é, a princípio, algo que é claro, verdadeiro, óbvio, não discutível, assimilado sem contestação, e muitas vezes palpável. Digo, a princípio, porque depois de “discutida” ela pode tornar-se uma falsa prova, e não mais uma evidência.
Aula de Teatro é teatro!
Partindo do princípio que qualquer indivíduo pode produzir arte, nada mais propício que o próprio ambiente escolar, para que essa construção se efetive, pois temos em nossas mãos os elementos operacionais necessários para o surgimento do teatro. Mas, apesar dessas condições, é preciso que haja um real comprometimento do professor em aproveitá-las, para o ensino do teatro propriamente dito.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
SETEMBRO - POSTAGEM 2
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
SETEMBRO - POSTAGEM 1
segunda-feira, 12 de julho de 2010
FORMATURA??????????
QUE DIREITOS IGUAIS SÃO ESTES???
segunda-feira, 5 de julho de 2010
PROFESSOR PASSAGEIRO OU PROFESSOR TRIPULANTE?
segunda-feira, 28 de junho de 2010
QUEM PLANTA, COLHE!
colocadas quatro sementes de feijão. Um copo foi colocado bem próximo à janela, outro no escuro, outro no banheiro e o último num lugar mais neutro. A cada dia, todos os copinhos foram observados e comentados. A maioria brotou. O que quero deixar aqui registrado, não são as observações feitas nestes dias de investigação, mas sim a iniciativa tomada por minha aluna do 1º ano, a Bruna. No mesmo dia que começamos a experiência, Bruna chegou em casa e com a ajuda da mãe, também iniciou a mesma experiência. Assim que os feijões de Bruna começaram a brotar, eles foram levados para a escola. Todos os outros alunos ficaram admirados com a experiência de Bruna, pois eram mais visíveis as transformações dos feijões. Bruna disse que todos os dias molha um pouquinho os seus feijões, que ficam na cozinha de casa, em cima de um balcão. Seus colegas se empolgaram e disseram que também iriam plantar feijão no algodão. Bruna ficou muito orgulhosa com a atenção que recebeu dos colegas, e eu feliz por ter provocado em Bruna, através de uma "simples" experiência, a sua curiosidade!
domingo, 20 de junho de 2010
O INÍCIO, O MEIO E O FIM!
Foi exatamente 45 dias de estágio, 180 horas. Desde o início do estágio, tínhamos que ao final de cada semana de trabalho, fazer nossas reflexões. Assim como a minha tutora Luciane sugeriu, a teoria de Vygotsky me ajudou no desenvolvimento do meu projeto de estágio, pois a maioria das atividades planejadas por mim levou em consideração as relações interacionistas. Elas foram geradoras de aprendizagens muito significativas, pois a maioria dos alunos pode exercer sua capacidade dialógica. Do início do estágio até o último dia, houve um notável desenvolvimento intelectual na vida escolar de meus alunos. Alguns que nada diziam, hoje já conseguem se expressar oralmente de forma bem tímida, mas muito válida. Outros que já participavam um pouco, hoje participam mais! O estágio foi um período de superações, se for levado em conta a qualidade de minhas reflexões semanais. A primeira foi:
Todos os objetivos propostos nesta semana foram contemplados. O comportamento dos alunos teve grande influência ao realizarem as atividades. Estavam menos agitados e mais interessados e participativos. Um momento não comentado até agora, deixou-me feliz, pois percebi que ainda é possível crer que a inocência da criança existe e que podemos fazer dela uma aliada nossa. Crianças com esse desenvolvimento cognitivo precisam ser estimuladas sempre! O ambiente escolar tem que ser prazeroso, alegre e lúdico, assim como tento planejar.
- Gente, quais são as diferenças entre o Gabriel e a Patrícia? (desenhos expostos na sala de aula)
Primeiramente eles disseram que eram as roupas, o cabelo e que as meninas brincavam de boneca e os meninos de carrinho e bola.
Quando questionei mais ainda, vieram respostas acertadas.
- O que o menino tem que a menina não tem, e o que a menina tem que o menino não tem?
- Pinto!
- E a menina?
- Pepeca!
Terminei dizendo: _ É isso mesmo!
A última reflexão pode expressar claramente o meu envolvimento com o estágio:
Para estes três últimos dias de estágio, a minha proposta continuou sendo a de criar atividades e/ou situações, onde o aluno pudesse junto comigo, aprender e ensinar. Ou seja, na busca por respostas, alunos e professora fizeram trocas muito significativas. Por exemplo: quando fomos realizar a primeira atividade de quarta - feira, os alunos sugeriram características aos desenhos, que se não tivessem sido provocados por meus questionamentos, se fariam ausentes. Já venho comentando em minhas reflexões semanais e em meu blog, como os meus alunos do 1º ano "eram" apáticos e pouco participativos. Digo eram, pois durante as dez semanas de estágio, acredito ter provocado mais meus alunos, desacomodando-os, devido à frequentes questionamentos. Algo que foi significativo e perceptível também, foi a mudança de comportamentos em alguns alunos que até pouco tempo, eram meros espectadores de minhas aulas. Quando os alunos participam com suas ideias, devem ser sempre estimulados para que suas tentativas não sejam frustradas. Algumas vezes, o que os alunos dizem não atende às expectativas ditas "prováveis". Mas é aí que entramos como mediadores! Ao estabelecermos um diálogo franco e objetivo, com os nossos alunos, estaremos construindo um ambiente onde as aprendizagens serão internalizadas, deixando de ser meras informações.
Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.
Fica aqui também, um questionamento a todos educadores engajados com o ensino e a aprendizagem: "O que sei do meu aluno? O que ele já sabe? O que ele poderá aprender? Quais as atividades que mais estimulam o pensamento do meu aluno? Posso apresentar às crianças, formas diferentes de pensar? Se sim, como as percebo? Percebendo-as, o que posso aproveitar de todo este processo?”
HOJE ESTOU FELIZ POR FINALIZAR O MEU ESTÁGIO COM A SENSAÇÃO DE MISSÃO CUMPRIDA! ATIVIDADE DO 44º DIA DE ESTÁGIO